sábado, 21 de julho de 2007

Gilberto Guedes

Concessionária




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Ficha técnica

Arquitetura: Gilberto Guedes
Fotos: Oliveira Júnior

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Régis Cavalcanti e Amaro Muniz

Mercado de Artesanato Paraibano







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Ficha técnica
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Arquitetura: Régis Cavalcanti e Amaro Muniz
Construção: Construtora Queiroz Galvão
Ano: 1992
Fotos:
http://www.mercadoartesanatopb.com.br/galeria/index.html

domingo, 15 de julho de 2007

Pedro Dieb

Farol do Cabo Branco


Foto: Alex Martins


Fonte: www.pbnet.com.br/openline/mfarias/farol.htm


Foto: Cacio Murilo

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Ficha técnica
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Arquitetura: Pedro Dieb
Ano: 1972

sábado, 14 de julho de 2007

Sérgio Bernardes

Hotel Tambaú
Imagem: autor desconhecido

Imagem: Bete Maciel


Imagem: Bete Maciel


Fonte: www.tropicalhotel.com.br


Fonte: www.vitruvius.com.br






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Ficha técnica
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Arquitetura: Sérgio Bermnardes

Ano: 1966

Local: Praia de Tambaú, João Pessoa - PB
Fotos: Dirceu Tortorello

Gilberto Guedes

Residência em Araçagi




Planta Baixa

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Ficha técnica
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Arquitetura: Gilberto Guedes
Fotos: Revista Artestúdio

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Michelle Alencar

Academia de Ginástica Inclusiva















Pavimento Térreo

Pavimento Superior

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Para a definição do porte da academia, observou-se o número de idosos existentes na cidade de João Pessoa – PB são 48,6 mil pessoas com mais de 60 anos, e o número de moradores no bairro dos Bancários, que se estima em 10.367 habitantes, relacionando esses números com a quantidade de academias existentes no bairro, que são no total de oito academias, porém nenhuma com atendimento algum, voltado ao público idoso. Assim, o resultado dessas observações fundamentou no dimensionamento do objeto de estudo deste trabalho.
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Chegou-se a conclusão que para uma cidade como João Pessoa, que possui aproximadamente 600.000 habitantes, dentre estes, 48,6 mil idosos, e por o bairro dos Bancários ser um bairro habitado por grande número de jovens, uma “Academia de Ginástica Inclusiva para Idosos” será de grande relevância e notoriedade para o local e para que haja uma integração entre as pessoas das mais variadas faixas etárias.
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Além de possuir áreas para a prática de atividades físicas, a academia prevê áreas de estar e vivência, contando com o apoio de uma lanchonete, que se encontra no andar térreo da edificação.
A área destinada ao estacionamento de veículos engloba um total de 40 vagas, sendo 30 para clientes, localizada na fachada que tem ligação com o acesso social, localizado na Rua João B. Maia, e 10 vagas para funcionários da academia, que tem ligação com o acesso social, localizado na Rua Guilherme P. Serrano.
O Partido Arquitetônico adotado para a elaboração do projeto da edificação, surgiu basicamente da necessidade de preservar o máximo de área verde, evitando assim um impacto visual que seria provocado por uma suposta extensão de calçamento destinado à área, mas que só existe na área de estacionamento e nas áreas de passagens.
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A partir disso, pôde-se estruturar o Programa de Necessidades e os fluxogramas (Ver tópicos 9.1, 9.2 e 9.3), a fim de organizar funcionalmente cada ambiente da edificação.
Para a elaboração da área de musculação, localizada no andar térreo da edificação, e das salas de ginástica e artes marciais, localizadas no pavimento superior da edificação, adotou-se a forma de uma semi-circunferência, referente a grande área destinada à prática de musculação e área da piscina interna, e que encontra-se recuada a 51.00 m da rua principal (Rua Bancário Sérgio Guerra).
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O sistema estrutural é constituído por laje nervurada de 25 cm, com pilares com diâmetro de 40 cm, no caso dos pilares redondos, e pilares de 40 x 40 cm, no caso dos pilares quadrados, estando todos eles dispostos a uma distância de 8.20 m, entre os seus eixos. A escada possui uma largura total de 3.10 m, estando ela dividida em dois lances de 1.50 m cada e um patamar de 1.20 m de comprimento.
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Pode-se encontrar na edificação um elevador de 2.00 x 2.00 m, além da escada, com estruturas independentes. O pé direito da edificação é de 3.00 m, sendo este duplo na área de vivência, lanchonete e recepção, tendo então 6.25 m.
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A coberta é constituída de telha fibrocimento vegetal, cuja inclinação é de 5%. Além da telha de fibrocimento vegetal, uma parte da laje é impermeabilizada, como na parte das lojas e nos vestiários externos.
As paredes da edificação são de alvenaria rebocada com revestimento em tinta acrílica, branco gelo, em sua grande parte, porém no volume do elevador da caixa d’água e escada, a cor da tinta é ocre e no volume do pavimento superior, que se encontram os vestiários e os ambientes de serviço, a alvenaria deixa à mostra o tijolo maciço.
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Na fachada da área de musculação, painéis de vidro são alternados de elementos vazados (venezianas em madeira), para proporcionar ao ambiente a ventilação e a iluminação natural.
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Ficha técnica
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Projeto Final de Graduação
Instituição: Centro Universitário de João Pessoa
Ano: 2006
Orientador: Oliveira Júnior
Imagens: Sérgio Ricardo

sábado, 7 de julho de 2007

Rafael Queiroz

Unidade de Saúde da Família


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Problemática
Até meados de 2005, nenhum município paraibano dispunha de projeto arquitetônico específico para as Unidades de Saúde da Família. Os estabelecimentos em funcionamento surgiram, principalmente, por meio de reformas em edificações residenciais, proporcionando: a) configurações espaciais improvisadas; b) inadequações dimensionais que comprometem a qualidade do serviço oferecido; c) estrutura física inflexível, dificultando incorporação de novos ambientes, quando necessário.
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Justificativa.
Tendo em vista a problemática apresentada, conclui-se que o aproveitamento de imóveis existentes para estruturação de Unidades de Saúde da Família dificilmente propicia uma organização espacial adequada para o tipo de trabalho ali exercido, tornando-se necessário conceber uma edificação exclusiva para as atividades deste programa.
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Objetivos
Elaboração de anteprojeto arquitetônico de uma Unidade de Saúde da Família, incorporando como objetivos específicos: a) concepção de maneira a permitir sua expansão, adequando-se às novas funções a serem incorporadas na unidade; b) racionalização da obra a partir do uso de um sistema construtivo que reduza o tempo de instalação da unidade, tornando este processo mais prático, limpo, sem se distanciar da realidade de custo do sistema tradicional.

Sistema Construtivo
Durante a pesquisa por um sistema construtivo que conferisse à obra sua rápida construção e facilidade de ampliação, observou-se: a) um grande número de sistemas que empregam concreto ou grandes perfis metálicos, sendo mais apropriados para obras verticais, com ênfase nas habitações de baixo custo; b) conseqüente pouca praticidade e agilidade para as expansões. O sistema que mais se adequou à necessidade de expansibilidade, velocidade e possibilidade de manter o prédio funcionando durante a as ampliações foi o Light Steel Frame.
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O Light Steel Frame
É um sistema caracterizado por sua concepção racional, estruturado a partir de perfis de aço galvanizado, os quais compõem painéis portantes e não-portantes, possibilitando uma construção a seco com grande rapidez de execução
[1]. Dentre suas vantagens, Hélcio Hernandes destaca: a) redução em 1/3 dos prazos de construção convencional; b) o alívio nas fundações, devido ao reduzido peso das paredes leves e portantes, proporciona custo de 20% a 30% por metro quadrado inferior ao convencional; c) facilita a manutenção de instalações hidráulica, elétrica, ar condicionado, gás, etc.
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Premissas de Projeto
A principal premissa de projeto adotada é referente à contigüidade, flexibilidade e expansibilidade da edificação
[2]. Ainda que sejam itens inerentes a esta natureza de projeto, percebe-se ser muitas vezes negligenciada quando se trata de uma simples unidade pública de saúde. Deste modo, estes princípios nortearam não só a escolha do sistema construtivo aplicado, como também a configuração da planta baixa elaborada.
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Programa de Necessidades e Ampliações
O Ministério da Saúde, através da publicação do Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde (2006), elenca todos os ambientes mínimos recomendados para Unidades de Saúde (Programa de Necessidades), e suas respectivas áreas , de acordo com o número de Equipes de Saúde da Família que ela comporta, sendo o limite máximo de 03 equipes por unidade. Assim, o projeto foi concebido de modo a contemplar 02 expansões, cada qual incorporando os ambientes necessários para a chegada de uma nova Equipe de Saúde da Família.
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Expansões e o Sistema Construtivo

A tônica do projeto é a necessidade de expandir-se levando em conta as seguintes considerações: a) incorporar novos ambientes sem interferir no zoneamento prévio existente; b) propiciar menor tempo de reforma; c) não interromper as atividades em andamento no estabelecimento durante a reforma. A resposta a estas condicionantes implicou na configuração linear do projeto e na escolha do sistema construtivo Light Steel Frame. A seqüência a seguir ilustra, em planta baixa, o desempenho das expansões.







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Ventilação Natural
A ventilação predominante no município de João Pessoa provém da direção Sudeste com variantes de Nordeste. O projeto privilegiou os ambientes de trabalho com maior tempo de permanência de funcionários (Salas Médicas e procedimentos), locando-os na porção Leste do terreno. A Oeste foram situados os ambientes caracterizados como serviço ou aqueles que requerem uso de refrigeração artificial devido à natureza de suas atividades (Auditório e Sala Odontológica).
Foi garantida a ventilação cruzada no ambiente de Espera e Recepção com o uso de cobogó na porção Norte desses recintos, bem como em todas as Salas Médicas e Procedimento, através de abertura superior no limite Oeste desses cômodos. Ainda, a unidade possui suas circualções arejadas e abertas, proporcionando, além da constante renovação do ar interno, o aproveitamento da iluminação natural e a integração com o exterior, destinado a jardim.




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Modulação e o Light Steel Frame
O Light Steel Frame requer uma modulação de 40 x 40cm ou de 60 x 60cm. O projeto em questão utilizou a malha de 40cm, estando todos os cômodos, portanto, com dimensões de eixo submúltiplas de 1.20m, considerada adequada para se trabalhar com estabelecimentos assistenciais de saúde. Normalmente se utiliza perfis “U” enrijecido com 90 x 40mm de bitola, porém há casos em que tal bitola deve ser maior, chegando a 200 x 40mm.
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Notas
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[1] CASTRO, Renata Cristina Moraes de; FREITAS, Arlene Maria Sarmanho. Manual de Construção em Aço. Steel Framing: Arquitetura. Rio de Janeiro: Centro brasileiro de Construção em Aço CBCA, 2006.[2] MIQUELIN, Lauro Carlos. Anatomia dos Edifícios Hospitalares. São Paulo: CEDAS, 1992.
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Ficha Técnica

Projeto Final de Graduação
Instituição: Universidade Federal da Paraíba
Ano: 2006
Orientador: Hélio Costa Lima
Co-orientador: Ernani Henrique Jr.
Imagens: Rafael Queiroz, colaboração de Carolina Tavares