quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Cristiano Rolim & Ricardo Nogueira

Residência no Bessa









Uma proposta moderna para um casal de paulistas que no terreno ao lado de sua casa, no bairro do Bessa, queria alojar confortavelmente os pais da senhora. Um programa específico, já estabelecido pela família, com uma divisão espacial dos ambientes no lote já determinada, cabendo ao escritório uma adequação da intenção à legislação municipal e dar a casa uma nova roupagem. O projeto se desenvolve em sala para três ambientes, três suítes sendo uma máster com closet e banheiro adaptado para o casal, garagem para dois carros, copa, cozinha, área de serviço, dependência de empregada e varandas.

Incrustada entre Dois lotes ocupados por duas residências altas, um embasamento de um metro nos foi pedido para amenizar a sensação de sufocamento que o projeto térreo teria. Uma outra premissa era a necessidade de um pé direito alto e confortável, lembrança da casa centenária no interior paulista dos futuros ocupantes da construção.

A casa se desenvolve sobre um eixo norte sul, demarcado em planta e na volumetria por uma grande empena, mais alta que os volumes cobertos, que avança no jardim frontal, percorre toda a circulação até a suíte principal e avança na parte posterior do lote, delimitando e separando visualmente os setores social e íntimo da garagem e do setor de serviço.

As diferenças de altura no setor social, onde o pé direito teria que assumir os três metros e cinqüenta pedidos, e os demais setores, onde a sensação de pé direito muito alta frente às dimensões dos ambientes iria prejudicar o sentido de conforto espacial, nos fizeram optar por um jogo de volumes que caracterizassem essa diversidade. A ausência de beirais necessários para a proteção das aberturas e para uma melhor utilização dos terraços, nos fez propor um jogo de lajes que definem as varandas e avançam na fachada lateral, proporcionando a requerida proteção para as esquadrias dos quartos.

A fim de amenizar a quantidade de aterro, essa mesma laje avança no piso e o embasamento fica recuado cinqüenta centímetros acima do terreno de jardim que está cinqüenta centímetros acima do nível da rua.

Uma grande caixa de vidro faz o fechamento das salas, sendo quebrada por um volume branco que intercepta a grande empena definidora do espaço e da solução volumétrica que entra pela sala, garagem e corredor central, demarcando a intenção arquitetônica de jogo de volumes que se encaixam, se interceptam, se sobrepõem na concepção espacial.

Uma casa moderna paulistana, revista e adaptada as nossas condicionantes climáticas e contextualizada no uso e na aplicação dos nossos materiais.



Ficha técnica:


Arquitetura: Cristiano Rolim e Ricardo Nogueira
Local: Bessa, João Pessoa - PB
Imagens: Cristian Azevedo

Marco Suassuna

Edifíco de Uso Misto - Itaporanga/PB









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Situado no sertão paraibano, no município de Itaporanga à cerca de 400km da capital João Pessoa, este edifício combina uso comercial no térreo e habitação multifamiliar no pavimento superior.
O projeto busca atender o anseio do proprietário de unir, em um mesmo edifício, comércio de depósito de bebidas e apartamentos para aluguel. O programa de necessidades incomum foi traduzido de forma a não conflitar os acessos e conforto dos usuários dos apartamentos, além de permitir uma máxima ocupação possível no térreo, favorecido pela flexível legislação local.
Desta forma, neste piso se encontra um vão aberto com mínimo de pilares possível favorável ao estoque de bebidas, graças ao uso da laje nervurada que foi a mais indicada para este caso, pois possibilitou vãos acima de 6m e espaços livres previsto pelo programa.
O acesso ao depósito se dá ora pelo portão corrediço de 5,50m de altura devido à entrada de caminhões com cargas empilhadas, ora pelo portão com chapas metálicas para entrada social.
Marcando a esquina e sinalizando com a cor vermelha encontra-se a entrada aos apartamentos, encimada por uma sutil marquise de concreto armado, e pintada de branca, aspecto cromático, aliás, que prevalece em toda arquitetura. Volumetricamente, a edificação é formada por sólidos prismáticos horizontais, com predominância de cheios sobre vazios, enfatizando a materialidade arquitetônica.
O bloco superior avança em relação ao passeio público denotando mais leveza e movimento ao corpo edificado e o pavimento térreo é marcado com o tratamento de base pela cor grafite.
A busca pela contemporaneidade é evidente tanto nas linhas retas e horizontalidade da edificação quanto no uso de chapas metálicas e fechamento em policarbonato do portão de 5,50m para entrada de caminhões. O sotaque regional se dá pelo uso do painel de elementos vazados tipicamente paraibano, aplicado estrategicamente no bloco caiado de branco sobre reboco rústico da esquina, alusão aos casebres do entorno local.
Neste mesmo volume e arrematando a composição, duas vigas abraçam o vazio e provoca sombras variadas nas superfícies brancas do edifício e do citado painel de elementos vazados.
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Ficha técnica
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Local: Itaporanga-PB
Área de construção: 1157.52m²
Ano do projeto: DEZ 2007
Arquitetura: Marco Suassuna
Maquete Eletrônica: Alexandre Suassuna

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Rossana Honorato

A paisagem recontada


A experiência que passa de boca em boca é a fonte da qual beberam todos os narradores.
Walter Benjamin


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De novo ela: a orla. A onda que me faz deslizar na praia de O Sebo Cultural para uma pequena narrativa.
Marca indelével na paisagem da cidade é objeto constante de controvérsias mediante cuidados e atropelos, coletivos e individuais, públicos e particulares, repercutidos após se tê-la alçado da condição de norma municipal a tratamento constitucional no estado da Paraíba.
Uma questão talvez tenha escapado a uma maior especulação da curiosidade comum: que circunstâncias, de fato, teriam rondado a motivação governamental da época para a decisão?
O proveito de conversa recente com uma das melhores fontes orais de informação do estado da Paraíba encheu-me de surpresa. Das fontes de que bebi – e a caminhada justifica a pouquidão –, não saboreei o precioso líquido com que convido agora a um brinde em memória da cidade, partilhando uma, ao menos para mim, novidade propícia à construção coletiva de um novo método e permanente tema para o debate público.
Curiosa, dele aproximei-me e indaguei-o: o que de fato incitara João Agripino, em 1968, à promoção constitucional de uma normativa urbana; conhecedora de antemão do que dão conta outras fontes orais e acadêmicas, que a prerrogativa da carta magna decorrera de pressões que sofrera o governador de segmentos da sociedade. Alguns, dizem-nas provenientes da imprensa da época. Outros, de representações sociais já balizadas com o equilíbrio ambiental-paisagístico...
A resultante posterior, já em 1970, se sabe através da inserção de uma emenda constitucional modificativa: a inviabilidade da concessão pública de licença para construção de prédios com mais de dois pavimentos na orla, determinando à primeira via o controle do gabarito de altura.
Se atentarmos para o gabarito de altura acima, não dá pra deixar de lembrar que, em anos precedentes – em 1971 o equipamento era inaugurado –, encontrava-se a obra do Hotel Tambaú em plena execução e seu autor, o arquiteto carioca Sérgio Bernardes, em constantes andanças por terras paraibanas acompanhando a sua invenção virar realidade, que se impõe magistral até os nossos dias. Obra pública estadual, somente depois vendida à Rede Tropical de Hotéis, provinha de iniciativa governamental e o intuito era a promoção do turismo na orla da capital para guarnecê-la de equipamento adequado para acolher, sobretudo, autoridades públicas brasileiras que por aqui passavam.
Autor de ao menos três obras em João Pessoa: ainda o Espaço Cultural e uma residência na Avenida Cairu, no bairro do Cabo Branco; o arquiteto, formado em 1948 na Faculdade Nacional de Arquitetura, deixou um acervo arquitetônico de projeção internacional. O emprego de materiais novos ou inovações na aplicação dos existentes chamaram atenção à sua produção pela originalidade e plasticidade material.
Uma breve digressão me permite recordar: era 1982 e estávamos nós, 40 alunos da Escola de Arquitetura da Universidade Federal da Paraíba, terceiro ou quarto período de graduação – parte deles, hoje, numa amorosa labuta profissional –, guiados por Sérgio Bernardes na obra do Espaço Cultural prestes a inaugurar-se. Testemunhei o seu enlevo com a própria criação. Por todos os ambientes por que passávamos, parava a cada invenção pondo em evidência detalhes da concepção projetual executada. Outra controvertida produção sua na cidade, pela decisão oficial e pela inviabilidade de algumas resoluções técnicas ali empregadas.
Uma rápida visita em biografias do arquiteto na rede de comunicação virtual registra depoimentos acerca do vigoroso conceito que o arquiteto tinha da relação da cidade com o mar, suas declarações sobre a necessidade de a arquitetura tirar proveito da proximidade com o oceano, da fruição visual que a presença da água permite, já predizendo a necessidade de uma relação produtiva que descartasse a predação, a poluição da ambiência praiana e cultural, conforme se fazia e se faz ainda hoje no Brasil; talvez balizado pela experiência da orla de Copacabana e da maravilha de sua cidade natal.
Chama-nos à atenção, entretanto, o modo com que se permitiu tomar conta do belo areial que deu guarida a “seu” hotel e as tantas controvérsias que gerou sua ousadia sobre a brusca alteração da paisagem das redondezas de Tambaú. Marcante característica de sua atuação profissional – visões que se alargam no desconhecido do tempo – levou o arquiteto a empreitar a escala de seu projeto como a referência de dominância da paisagem circunvizinha à sua obra; talvez assim justificando-se a ascendência que decerto desfrutou sobre o governador acerca do limite constitucional da altura das construções da orla. Uma perspectiva higienizadora para o entorno do Hotel Tambaú enalteceria assim a estética da paisagem natural sobre a paisagem construída.
Contradição do arquiteto? Proeza de artista? Conquista social por derradeiro? Ante a visão de ao menos quatro edifícios residenciais que, àquela data, já se viam construídos com altura acima de dois pavimentos entre os bairros de Tambaú e Cabo Branco: o Santo Antônio (que já se avista na foto abaixo) em Tambaú, e o Borborema, o Beira-Mar e o João Marques de Almeida, no Cabo Branco.


Vista aérea da orla de Tambaú antes da implantação do Hotel Tambaú. Nela, em destaque, o Edifício residencial Santo Antônio, construído em torno de 1959.Foto do Acervo Humberto Nóbrega do Centro Universitário João Pessoa – UNIPÊ. Arquivo eletrônico cedido pela arquiteta Wylnna Vidal.


Depoimento que enche a história de curiosidade e os meus ouvidos do prazer por recebê-lo do engenheiro urbanista Antônio Augusto de Almeida, em meados deste 2007. E antes que se dissipe um potencial debate acerca da verticalização da orla da cidade, na atualidade, não restrinjo a minha defesa à imperiosa conservação da normativa constitucional às praias urbanas da capital paraibana, estendo-a a uma oportuna demanda social, legítima em meu ver, pela revisão da legislação para uma apreciação das especificidades da orla estadual, em vista de aspectos que este artigo apenas fustiga; que nem negligencie a lógica da socioeconomia urbana tampouco a sustentabilidade ambiental e cultural da paisagem.


Vista aérea da orla de Tambaú após a implantação do Hotel Tambaú (janeiro de 2002) - Foto: Dirceu Tortorello.


Rossana Honorato é arquiteta e urbanista, professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPB e Coordenadora de implantação do Sistema de Ouvidoria Municipal da Prefeitura de João Pessoa - Gestão 2005-2008.

Nota: registra a fonte
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ que Sérgio Bernardes “ganhou o Prêmio Internacional de Arte Sacra, em Darmstadt, na Alemanha, pelo projeto da igreja de São Domingos, em São Paulo (1952), o Prêmio Internacional de Habitação da II Bienal de São Paulo (1953) e o de habitação individual na Trienal de Veneza (1954). O sucesso no exterior continuou com a conquista da estrela de ouro pelo projeto do pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Bruxelas (1958). Criou o plano-diretor para as favelas cariocas (1960) e vários outros projetos importantes como o Hotel Tambaú, em João Pessoa, PB, o plano de integração de Salvador e do Recôncavo baiano e, em Brasília, a rede hospitalar, o hotel do lago e o mastro da bandeira nacional, na praça dos Três Poderes.”

domingo, 27 de janeiro de 2008

Manoel Farias

Residência do arquiteto














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Ficha técnica
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Arquitetura: Manoel Farias
Local: Bairro dos Ipês, João Pessoa - PB
Imagens: Oliveira Júnior


sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Pavilhão do Chá




Acabo de realizar um de meus sonhos. Concluí as fotografias do álbum que fiz sobre a nossa cidade. Os olhos da infância se aliaram à experiência e à vivência que carrego de tantos mundos. Percorri a cidade buscando aquelas imagens que as minhas retinas fixaram desde menino. Muitas delas estão vivas, presentes. Outras desapareceram. A vida é assim, mutante. Essa dinâmica que alimenta a evolução está presente em cada ação humana, tantas novas faces surgiram igualmente belas.


Os meus olhos percorreram muitos lugares. Cada lugar tem o seu encanto. Foram momentos de grande satisfação, ver a cidade com a intenção de compartilhar com os paraibanos o que os meus olhos veem. O olhar de um fotógrafo carrega uma magia própria. Parece que atrai fatos inusitados.


A relação com a fotografia está associada a um modo zen budista de ser, onde se vive em permanente contemplação e absoluta concentração, vigilância plena. As suas ações passam a ser extensão de seu próprio ser e você se torna o que você faz. Você está ligado direto com a energia criativa. Dois modos indissolúveis: o ser e o fazer. Não há distinção. Você é agente e veículo, tudo numa coisa só.


A fotografia está em absoluta sintonia com esse universo. Quando você dispara a máquina não há retorno, a imagem já está ali. O tempo congela. É verdade que a tecnologia digital rompeu em parte com essa magia. As fotos são vistas no mesmo instante que você captura, desapareceu o rito, não há mais o que revelar. Isso faz com que essa sincronia com o tempo se desfaça, é como se não houvesse mais a cerimônia, a comunhão com esse mundo mágico que envolve o fotógrafo se fragiliza.


Não consigo fazer fotos com o braço estendido, com a câmera separada de meu corpo. Ela é como se fosse um órgão que eu incorporei no percurso da vida, ela está sempre ligada ao meu olho.


O que inspirou esse discurso esotérico foi a visita que fiz ao Pavilhão do Chá. O chá e aquela arquitetura exótica nos remetem à Ásia e a todo esse mundo contemplativo. Foi impressionante. A patologia que o edifício apresenta por falta de manutenção expõe a tela e as nervuras, que caracterizam a técnica da argamassa armada, provocando a oxidação das ferragens e o risco de fraturas potencialmente perigosas.


Foi uma descoberta fascinante. Constatei, por causa daqueles problemas, que estava diante de uma importante obra em argamassa armada. Não temos conhecimento de outros exemplos dessa tecnologia no Brasil, daquele período.


A argamassa armada, também conhecida por ferrocimento, foi uma invenção do francês Joseph Louis Lambot, que depositou a patente em 1848. Quem deu notoriedade a esse processo foi o engenheiro e arquiteto italiano Pier Luigi Nervi, quase um século depois, que chegou a fazer barcos com essa tecnologia, fez a marquise da Fiera Milano e outras arquiteturas emblemáticas, na mesma época em que se construiu o Pavilhão do Chá.


No Brasil, somente nos anos 80, essa tecnologia ganhou força no ambiente acadêmico através da Universidade Federal de São Carlos que vem estudando, desenvolvendo e aplicando a argamassa armada como alternativa construtiva. O arquiteto pernambucano Aldênio Barreto é um dos pioneiros do grupo da UFSC. Um de seus projetos é a sede pernambucana da Associação Brasileira de Cimento Portland, ABCP, na margem esquerda do rio Capibaribe.


A natureza desse processo permite a execução de uma arquitetura orgânica, visceral, ao modo de Antoni Gaudí. “A concepção técnica e artística de uma obra são idênticas”, dizia Nervi, em declaração consonante com o modo integrado zen budista de ser. A Paraíba estava na vanguarda e perdeu esse caminho. A geração atual tem o compromisso de resgatar essa trajetória.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Expedito Arruda

Residencial Atol das Rocas






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Ficha técnica
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Arquitetura: Expedito Arruda
Local: Intermares, Cabedelo - PB
Imagens: Oliveira Júnior

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

O arquiteto global

Foto: Sociedad Norman Foster


A reportagem que o jornalista Jesús Rodriguez escreveu para El Pais, sobre o arquiteto britânico Norman Foster cujo nome evoca uma época de guerras e conquistas, do período do domínio normando na Inglaterra, empresta ao consagrado arquiteto uma moldura de vencedor. Era um tempo onde as diferenças entre vencedores e vencidos eram bem visíveis.

Um cenário perfeito para apresentar um dos arquitetos mais importantes da atualidade. O lord Foster troca a armadura por roupas elegantes, assinadas por estilistas famosos e o cavalo é substituído por um Falcon 900, avião transcontinental capaz de levá-lo em algumas horas a qualquer parte do mundo.

No mundo atual os ícones são outros e a arquitetura assume um papel de grande relevância ao evidenciar quem dá as cartas na economia global. As empresas mais ricas e os países mais desenvolvidos contratam os arquitetos mais importantes, independente de suas nacionalidades. As modernas construções são uma exaltação dos totens ancestrais repaginados pela alta tecnologia.

O perfil que Rodriguez faz do lord Norman Foster é o de um homem determinado, que venceu todas as vicissitudes para transformar-se no arquiteto mais influente do planeta. Para ele o tempo é de ouro, por isso usa um avião executivo de longo alcance para não perder tempo reabastecendo em aeroportos, mas se dispõe a pedalar por três horas antes de uma viagem de doze horas de vôo. Aos 72 anos, o seu porte atlético se evidencia nos passos largos e decididos. Segundo ele, seu escritório trabalha 24 horas por dia nos 365 dias do ano, essa, também, á a face da China. Um arquiteto que pilota helicópteros, que se dedica às artes marciais, é considerado o 007 da arquitetura.

A grandiosidade da China se assemelha aos desafios dele, a velocidade de transformação chinesa é inimaginável para os olhos ocidentais e exige profissionais de grande envergadura e dedicação. O uso de alta tecnologia na arquitetura moderna tem, também, as feições da China moderna. Essa talvez seja a chave para compreender o sucesso do arquiteto Norman Foster nesse país que explode em cada vetor da economia. A arquitetura é o emblema mais eficaz do processo de modernização de uma sociedade.

Acostumado a projetar arranha-céus, aeroportos, museus, espaços públicos em redor do mundo lord Foster expressa a sua face humanista ao definir ambientes onde as pessoas trabalhem ou vivam em harmonia e se vale de seu magnetismo pessoal para conquistar mais espaços em um mercado mundial repleto de grandes estrelas. A matéria do jornalista Jesús Rodriguez é imperdível para quem aprecia a boa arquitetura.


  • terça-feira, 1 de janeiro de 2008

    10 atitudes sustentáveis para 2008

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    Fonte: http://mudeomundo.com.br/cartoes-de-natal-e-ano-novo-2008/#comment-3822