sábado, 31 de maio de 2008

Fundação Iberê Camargo

Um marco na arquitetura cultural .


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30 de Maio de 2008 - A sede da Fundação Iberê Camargo (FIC) é o primeiro edifício com características museológicas de terceira geração no País, constituindo-se em novo paradigma. O edifício foi construído dentro de todas as normas internacionais de segurança e atendimento ao público, considerado por profissionais da área como um marco internacional em arquitetura e soluções em engenharia. A obra já recebeu a visita de mais de 8 mil pessoas: estudantes, estudiosos de arte e arquitetura, críticos e curiosos pelo projeto. De modo semelhante ao Guggenheim de Nova York, a sede da FIC convida o visitante a subir de elevador até o último andar. De lá, desce por rampas, percorrendo de cima para baixo as nove salas de exposição distribuídas nos três andares superiores. A estrutura é monolítica, sem pilares, vigas e lajes. São as paredes maciças que suportam o carregamento da estrutura e garantem a estabilidade horizontal do conjunto - o que lhe dá ares de uma gigantesca escultura. As poucas aberturas da construção foram calculadas para enquadrar a paisagem e valorizá-la, sem tirar a atenção das obras expostas. "A obra de Iberê não será apresentada sempre de uma forma fixa, e sim misturada e confrontada com obras de outros artistas. O prédio tem que responder a uma dinâmica, tem que ter flexibilidade e boas condições ambientais para abrigar exposições de acordo com a sensibilidade e o objetivo de quem as organiza", explica o arquiteto português Álvaro Siza, autor do projeto, e um dos mais celebrados arquitetos contemporâneos do mundo. Siza nasceu na cidade de Matosinhos, em 1933. É o mais aclamado representante da Escola do Porto - corrente arquitetônica cujas obras costumam ter paredes brancas, caiadas, típicas dos vilarejos lusitanos, só que com traços irregulares e geometria moderna. Apesar de ter a maior parte de seus projetos na Península Ibérica, o arquiteto assina obras na América, Ásia e outras regiões da Europa, incorporando em cada uma delas um ou mais aspectos da arquitetura local que o sensibilizam. A coordenação do projeto ficou a cargo do engenheiro José Luiz Canal, mestre e doutor em arquitetura e professor de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Para Canal, a nova sede foi uma obra-escola. "Tudo no prédio é muito inovador. Durante a construção, nós estimulamos as pessoas a fazer o que nunca tinham feito, e aprendemos muito com o trabalho - muitas vezes, tendo que fazer e refazer para buscar o melhor resultado", destaca. A obra contou com uma equipe de consultores brasileiros para adaptar os materiais originais do projeto aos existentes no País. "Para obter alguns materiais que não existiam aqui, como o concreto branco, fizemos parceria com a Escola de Engenharia da Ufrgs e fabricantes locais. Eles produziram especialmente para a obra, usando-a como laboratório", diz o engenheiro. Outra das inovações é a construção em concreto armado em toda sua extensão, sem utilizar tijolos ou elementos de vedação, formando contornos arredondados para destacar a forma e o movimento das rampas construídas em todos os pavimentos. É o único do País construído totalmente em concreto branco, que dispensa pintura e acabamentos, além de oferecer leveza ao conjunto. Pelo interior das paredes, isoladas com lã de rocha, passam dutos especiais de energia e ar-condicionado. O terreno foi doado pelo governo gaúcho. Íngreme e densamente arborizado, o lote de 8,2 mil metros quadrados tinha menos de 2 mil metros quadrados de área plana. A solução foi verticalizar a construção, edificando vários andares entre a mata e a Avenida Padre Cacique. A escavação foi feita sem uso de explosivos. Por meio de uma parceria com o Laboratório de Pesquisa Mineral da Ufrgs, foi encontrado um plano de clivagem onde as rochas estavam mais fragmentadas e poderiam ser retiradas com um equipamento pneumático. Foram retirados 30 mil metros quadrados de terra das escavações. A construção teve início em 2002, ano do lançamento da Pedra Fundamental. A obra contou com o patrocínio da Gerdau, Petrobras, Camargo Corrêa, RGE, De Lage Landen, Itaú e Vonpar. Do total investido, R$ 24,3 milhões (60,8%), são oriundos de incentivos fiscais, por meio da Lei Rouanet e da Lei de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul. Os demais R$ 15,7 milhões (39,2%), são recursos próprios dos patrocinadores, parte deles com aproveitamento do benefício gerado pelo Certificado de Utilidade Pública concedido à Fundação Iberê Camargo. kicker: O edifício, construído dentro de todas as normas internacionais de segurança e atendimento ao público, já recebeu a visita de mais de 8 mil pessoas
(Gazeta Mercantil/Fim de Semana - Pág. 1)(G.A.)
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Fonte
: Gazeta Mercantil

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Térreo
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Primeiro Piso
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Segundo Piso
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Terceiro Piso
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Quarto Piso
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Implantação

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Fachada Norte
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Fachada Sul

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Fachada Leste

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Fachada Oeste

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Corte 01
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Corte 02
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Corte 03

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Corte 04

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Corte 05

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Arquiteto Álvaro Siza Vieira

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Projeto Arquitetônico


Arquitetura
Álvaro Siza Vieira - CREA-RS 120375

Arquitetos Coordenadores
Bárbara Rangel
Pedro Polónia

Arquitetos Colaboradores
Michele Gigante
Francesca
MontaltoAtsushi Ueno

Projetos Executivos
Sondagens de Fundações
Eng. Everton Luis Granado Ghignatti - CREA-RS 056329

Projeto Implantação escavações/ contenções
Eng. Antônio Alberto Nascimbem Kenan - CREA-SP 385584

Projeto Estrutura
lGOP, Ltda. - Eng. Jorge Nunes da Silva
Eng. Fausto Favale - CREA-SP 0601093969

Hidráulica
Motter Engenharia LTDA.
Eng. Antônio Motter - CREA-RS 010880
Grau Engenharia LTDA.
Eng. Deborah Mota Parente - CREA-SP 077221
Eng. Valdernaque de Assis Melo - CREA-RS 150062

Elétrica
Motter Engenharia LTDA.
Eng. Antônio Motter – CREA-RS 010880

Incêndio
Rcc LTDA.
Eng. Alexandre Rava Campos - CREA-RS 059602

Segurança
Intellisistemas
Eng. Raphael Ronald Noal Souza - CREA-RS 126723

Climatização
Heating Cooling LTDA.
Eng. Antônio Carlos Zedik - CREA-SP 0210037

Projeto de pavimentação e sinalização de tráfego
Eng. Antônio Ricardo Froner de Souza - CREA-RS 012489

Consultores Especialidades para projeto executivo arquitetura

Estruturas
GOP, Lda.
Eng. Jorge Nunes da Silva
Eng. Ana Silva
Eng. Raquel DiasEng.
Filipa Abreu

Elétrica
GOP, Lda.Eng.
Raul SerafimEng.
Alexandre Martins

Hidráulica
GOP, Lda.Eng.
Raquel Fernandes

Climatização
GETEng.
Raul Bessa

Acústica
Eng. Higini Arau

Consultores Fiscais

Incêndio
Cláudio Hansen

Elétrica
Roberto Freire
AVAC
Mário Alexandre

Concreto branco / Laudos
Leme– Engenharia Civil - UFRGS

Escavações
Lpm – Engenharia Minas - UFRGS

Imagens e desenhos: http://www.iberecamargo.org.br

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Livro mostra arquitetura espontânea de anônimos

SILAS MARTÍ
da Folha de S.Paulo
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Nada de mansões e móveis assinados por designers do momento. O livro "Moradas do Brasil", que será lançado hoje em São Paulo, reúne imagens de casas de anônimos espalhadas pelo país. É uma espécie de livro de arquitetura e decoração do povo, surgido das necessidades e vontades de gente comum em todo o Brasil.
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Para ver mais imagens clique na foto acima ou acesse:

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"É um passeio que convida a outro passeio, aviva a curiosidade das pessoas pelas moradas do Brasil", diz à Folha o arquiteto e artista plástico Carlos Lemos, 84, professor titular de história da arquitetura e estética da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. São dele os textos que acompanham as imagens de Rui Faquini, 65, fotógrafo que dedicou anos de vida à pesquisa de lares brasileiros.
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No livro, estão fotos de 1976 aos dias de hoje, parte de um acervo pessoal que soma quase 30 mil imagens, um dos maiores do país.
"Sem dúvida, a técnica é a função do que o meio oferece, os frutos locais e o saber fazer. Onde há carência de coisas, muda o equipamento da casa", resume Lemos.
É, aliás, dessas carências que surge o que há de mais interessante no livro, segundo Faquini. "Nas regiões mais pobres, você encontra uma riqueza maior de construção, porque as pessoas pegam e fazem com as próprias mãos."
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Reflexões sobre as casas do Maranhão, com janelas para ver e ser visto, as cabanas isoladas dos índios no Mato Grosso e as vivendas rústicas do interior do Estado de Minas Gerais são alguns pontos visitados pela prosa de Lemos e a lente de Rui Faquini.
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"No Nordeste, as cores explodem; no Centro-Oeste, elas são estridentes; no Sul, elas são mais castas", diz o fotógrafo. "É o colorido do povo brasileiro que surge nas imagens."
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Moradas do Brasil
Autor: Carlos Lemos e Rui Faquini
Editora: DBAQuanto: preço a definir (132 págs.)
Lançamento: hoje, 19h, Casa das Rosas (av. Paulista, 37, São Paulo; tel. 0/xx/11/3285-6986)
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Conheça o site do fotógrafo: http://www.faquini.com.br/

Arquiteto Jean Nouvel desafiará com arranha-céu a Torre Eiffel em Paris

PARIS, 27 Mai 2008 (AFP)
O arquiteto francês Jean Nouvel foi escolhido hoje entre quatro concorrentes igualmente famosos para levantar um novo arranha-céu no bairro parisiense de La Défense, um edifício de 301 metros de altura, que competirá com a Torre Eiffel pelo domínio celeste.A nova torre, chamada "Signal", será finalizada em 2013 no coração de La Défense, no extremo oeste da capital, como parte de um ambicioso projeto para renovar este distrito financeiro.Ganhador este ano do Prêmio Pritzker, o de mais prestígio da arquitetura, Nouvel convenceu com seu projeto uma comissão de dirigentes locais e estatais, arquitetos e grandes companhias localizadas no bairro."A Torre Signal é o evento arquitetônico mais importante desde a Torre Eiffel" (1889), assegurou nesta terça-feira (27) Patrick Devedjian, dirigente do órgão público Epad, encarregado de dar uma nova atmosfera ao bairro.
A maquete de Nouvel é "irreprochável em termos de técnica e desenvolvimento sustentável", acrescentou.O francês concorreu com o britânico Norman Foster, o americano Daniel Libeskind - escolhido para reconstruir o Marco Zero em Nova York - e com os compatriotas Jean-Michel Wilmotte e Jacques Ferrier. A torre retangular branca, de 140 mil metros quadrados, terá escritórios, apartamentos, hotéis, lojas, restaurantes e equipamentos públicos.


Montagem mostra cidade de Paris após construção da Signal Tower.

Com um custo estimado em 600 milhões de euros, o prédio será construído pelo gabinete de Nouvel em associação com os grupos de investimentos Medea e Layetana.Nouvel, de 62 anos, desenhou na capital francesa o Instituto do Mundo Árabe e o recentemente inaugurado Museu do Quai Branly. Também é autor de vários projetos monumentais na Espanha, no Japão, na Inglaterra, na Alemanha, além de Bélgica e Estados Unidos, entre outros países.La Défense, um dos maiores centros financeiros da Europa, acolhe 400 mil pessoas diariamente e abriga escritórios de 2.500 empresas. Dezessete edifícios serão demolidos até 2013 na região, para serem substituídos por novos arranha-céus, parques e ciclovias.


terça-feira, 27 de maio de 2008

Expedito Arruda

Edifício Residencial - Intermares









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Ficha Técnica
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Arquitetura: Expedito Arruda
Local: Intermares, Cabedelo/PB
Imagens: Oliveira Júnior

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Antonio Cláudio Massa & Ernani Henrique Jr.

Condomínio Residencial - Intermares








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Ficha técnica
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Arquitetura: Antonio Cláudio X. Massa e Ernani Henrique Júnior
Local: Intermares, Cabedelo/PB
Imagens: Oliveira Júnior

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Gilvan Guedes

Residência do Arquiteto








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Ficha técnica
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Arquitetura: Gilvan Guedes
Loca Sousa/PB
Imagens: Gilvan Guedes

domingo, 18 de maio de 2008

Marcos Santana

Igreja de São Pedro Pescador


Etapa 01





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Etapa 02







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Ficha técnica
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Arquitetura: Marcos Santana
Local: Manaíra, João Pessoa/PB
Imagens: Marcos Santana
Imagens 3D:
Desenhos: Marcos Santana