domingo, 30 de agosto de 2009

Ana Helena Andrade e Ângela Cristina Diniz

Escritório de Advocacia





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Ficha técnica
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Arquitetura: Ana Helena Andrade e Ângela Cristina Diniz
Construção: Mestre Jaime
Local: Centro, João Pessoa/PB
Conclusão: 2009
Imagens: Oliveira Júnior

Grupo Elizabeth

Grupo paraibano Elizabeth é a cerâmica do ano
Oliveira Júnior



Aos 25 anos de existência o Grupo paraibano Elizabeth acaba de ser destacado pela Revista Mundo Cerâmico como a indústria cerâmica do ano. Esse mérito é fruto do espírito empreendedor do seu fundador José Nilson Crispim que iniciou suas atividades industriais na década de 80 voltado para a produção cerêmica artesanal, alinhando o perfil do seu produto às cerâmicas Brennand e Santo Antônio, líderes do mercado regional naquela época.
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Percebendo as limitações do produto artesanal, tanto do ponto de vista da padronização do acabamento como da produção em larga escala, fez investimentos em equipamentos de ponta e pessoal técnico qualificado intensificando a capacidade produtiva do seu parque industrial e ampliando sua competitividade no mercado.
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Num segundo momento, apostou num produto novo que estava aportando no mercado e montou uma estrutura de alto nível para fabricar porcelanato em João Pessoa. Sempre buscando a qualidade e a inovação tecnológica, o Grupo Elizabeth, liderado por José Nilson Crispim e seus três filhos, José Nilson Crispim Júnior, George Henriques Crispim e Anna Elizabeth Crispim incrementou sua produção em mais de 199.900% (fonte: Revista Mundo Cerâmico).
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Com uma nova fábrica em operação em Santa Catarina o Grupo Elizabeth pretende atingir em 2010 uma produção mensal de 3 milhões de m². Para quem acompanha a história de sucesso dos Crispim não tem a menor dúvida de que muito ainda estar por vir.
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São fatos só como esse que só vem a ratificar o imenso potencial industrial e econômico do nosso Estado e que revelam a Paraíba como um celeiro de grandes empreendedores.
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Nota
1. Oliveira Júnior é arquiteto e professor das disciplinas de Projeto II e Urbanismo II do Centro Universitário de João Pessoa - Unipê.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Casa Cor Minas Gerais 2009

Muita semelhança ou mera coincidência?
Oliveira Júnior ¹
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Remetendo aos anos 50 e evocando uma ética sustentável em seu discurso, a proposta da arquitetura de interiores para a Sala de Convivência de autoria da decoradora Dodora Gontijo na Casa Cor Minas Gerais guarda uma semelhança inquietante, entre arquitetos, decoradores e estudantes, com a biblioteca do premiado projeto da Casa Kike de autoria de Gianni Botsford Architects.
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Sala de convivência - Decoradora Dodora Gontijo, Minas Gerais, 2009
http://noticias.lugarcerto.com.br/
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Biblioteca da casa Kike - Gianni Botsford Architects, Costa Rica, 2008
Fonte:
http://www.giannibotsford.com/

Este fato reacende um debate atual sobre a influência da mídia global na atuação profissional e a produção acadêmica discente.
Obviamente que a multiplicação das publicações internacionais, o advento da internet e a facilidade de acesso a informação em tempo real nos confere uma ferramenta poderosa de aquisição de conhecimento. Em contrapartida a manipulação destas informações podem impregnar nosso repertório imagético de forma nefasta, nos deixando reféns de um banco de imagens exótico e inibindo a aquisição de experiências através da exploração dos nossos próprios sentidos como instrumento de interpretação do cotidiano.
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Casa Kike premiada em 2008.
http://www.giannibotsford.com/

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Nota
1. Oliveira Júnior é arquiteto e professor das disciplinas de Projeto II e Urbanismo II do Centro Universitário de João Pessoa - Unipê.

Gianni Botsford Architects

Casa Kike, Costa Rica



Um espaço do estúdio principal, com biblioteca, escrivaninha e piano de cauda, é um espaço diurno do escritor. Estrutura de madeira do pavilhão, proveniente da madeira local, apoia-se sobre uma base simples de estacas de madeira no pequeno bloco de fundações de concreto. Vigas do telhado de até 10 m de comprimento e 35,5 cm de altura para permitir um interior sem colunas. O mono-telhado inclinado eleva-se para a beira do mar, enquanto que o interior é ventilado através de uma fachada com persianas de vidro.
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Separado por uma curta distância ao longo de uma passarela, um pavilhão menor "espelhado" em relação ao primeiro. Este contém os quartos de dormir e um banheiro. Externamente, os pavilhões são revestidas em chapa de aço ondulado, outro material de construção utilizados localmente. O efeito geral é a de um edifício que combina com o seu entorno, tanto visualmente quanto ambientalmente.















Ficha técnica
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Arquitetos: Gianni Botsford
Localização: Cahuita, Costa Rica
Cliente: Confidencial
Orçamento: UK £ 55.000 (E.U. 108.971 dólares)
Contratante: Lechenne Construção
Structural Engineers: Tall Engenheiros
Fotografias: Christian Richter

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Diller Scofidio + Renfro

Diller Scofidio + Renfro vence concurso para Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro
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Projeto do escritório nova-iorquino é inspirado no calçadão de Copacabana e abrigará biblioteca, videoteca, café, restaurante, espaço para shows, palestras e até mesmo salas de exibição ao ar livre
Ana Paula Rocha

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O escritório nova-iorquino Diller Scofidio + Renfro, dos arquitetos Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio, venceu o concurso de projeto para a nova sede do MIS (Museu da Imagem e do Som) do Rio de Janeiro, que será construída em Copacabana. A escolha foi anunciada no dia 10 de agosto pelo governador carioca, Sérgio Cabral, e pela secretária de Cultura, Adriana Rattes. O custo da obra é estimado em R$ 65 milhões.

Além do ganhador, também foram convidados pelos organizadores do concurso outros seis escritórios: o americano Daniel Libeskind, o japonês Shigeru Ban e os brasileiros Bernardes & Jacobsen, Brasil Arquitetura, Isay Weinfeld e Tacoa Arquitetos.

O projeto de Elizabeth Diller e de Ricardo Scofidio propõe a "verticalização" do calçadão de Copacabana para a nova sede do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. O prédio de cinco pavimentos será concebido como se fosse um fole de sanfona na horizontal, com escadas e rampas fazendo o acesso aos andares. Vidros permitirão a visualização interna do museu pelas pessoas que circulam do lado de fora.

Internamente, o novo MIS terá salas de exposição fixas e temporárias, biblioteca, videoteca, café, restaurante, espaço para shows, palestras e até um auditório para projeções no topo do prédio, ao ar livre. Além disso, a edificação também possuirá dois pavimentos de estacionamento e salas reservadas para a administração do museu.
De acordo com informações do Governo do Rio de Janeiro, as obras do futuro MIS devem se iniciar em até dois meses e a perspectiva é de que o espaço seja aberto ao público em abril de 2012. O projeto está orçado em R$ 65 milhões, sendo que cerca de R$ 50 milhões virão do Estado e o restante será captado por meio de parcerias privadas.
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Ficha técnica
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Arquitetura: Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio
Local: Copacabana, Rio/RJ
Ano:2009
Imagens: Diller Scofidio + Renfro

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cidade flutuante

Batizada de Noah, a cidade usa energia renovável e é à prova de furacões
Por Época NEGÓCIOS Online










Três empresas de arquitetura desenvolveram um projeto de uma cidade flutuante, localizada no rio Mississipi, ao lado de Nova Orleans, nos Estados Unidos.

Batizada de NOAH (Habitat Arco Lógico de Nova Orleans, em português), a cidade está instalada dentro de uma estrutura de pirâmide com 360 metros de altura, que pode flutuar e é à prova de furacões.

A ideia dos arquitetos é fazer com a cidade fique livre de possíveis tormentas ou tempestades, como ocorreu na região com o furacão Katrina, em 2005.

A estrutura flutuante usará energia renovável (eólica, solar e hidrelétrica) para abastecer as cerca de 20.000 residências, 100.000 metros quadrados de área comercial, escola, hospital e até 3 cassinos. A cidade pode abrigar 40.000 pessoas e tem espaço de estacionamento para 8.000 carros.

Lá, a preocupação verde também está na pauta. A cidade tem painéis solares, turbinas eólicas, reciclagem de água doce e um sistema solar que utiliza as vidraças dos apartamentos.

O sistema é projetado para dissipar o vento e a força da gravidade com a ajuda de um conjunto de cabos de aço aplicados à construção.
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Fonte: www.epocanegocios.globo.com


Ponto de vista

Este é um tipo de proposta que me parece só vir a ratificar a reinvenção do produto imobiliário em detrimento da reinvenção e a requalificação do espaço urbano.

Observa-se claramente que o objeto nega a escala da cidade e concentra o adensamento populacional numa área que, pela aparente centralidade e pela riqueza paisagística, desperta claro interesse imobiliário e especulativo. Ao fundo percebe-se áreas periféricas e de baixa concentração populacional.

Sob a insígnia da sustentabilidade ambiental a proposta reforça a segregação sócio-espacial e
pode contribuir para criação de espaços inseguros no entorno urbano.

A sociedade necessita com urgência de propostas sustentáveis que direcionem o olhar sobre o caos urbano, que neguem a homogeinização de classes e que apontem caminhos para a inserção social e a integração espacial, a democratização da cidade e a vitalidade urbana.
(Oliveira Júnior¹)

Nota
1. Oliveira Júnior é arquiteto e professor das disciplinas de Projeto II e Urbanismo II do Centro Universitário de João Pessoa - Unipê.

domingo, 16 de agosto de 2009

Débora Julinda

Condomínio Porto Imperial













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Ficha técnica
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Arquitetura: Débora Julinda
Construção: Vertical Engenharia
Local: Jardim Luna, João Pessoa/PB
Imagens: Oliveira Júnior