terça-feira, 27 de julho de 2010

Manoel Farias

Espaço Gourmet 

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Imagens cedidas pelo arquiteto
Blog: http://manoelfarias.blogspot.com/

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Arquitetura & futebol

MORUMBI: UM ESTÁDIO COM MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR
José Wolf *


A Copa de 2010, que nos revelou segredos e belezas da África, acabou. E, agora, José? Agora, já começou o grande circo da mídia e do governo em torno da próxima Copa que deverá ocorrer, no Brasil, em 2014. Que já começa com polêmica e muito tititi!.

De qualquer forma, o futebol continua tema instigante e atual, envolvendo, inclusive, vários escritórios de Arquitetura. Que foram elencados, sem concurso, para reciclar ou construir estádios, em 12 cidades do país, que deverão sediar os jogos da próxima Copa.

Imagem: Proposta para o Estádio do Morumbi - Ruy Othake e GMP
Fonte: Arcoweb



Fora da lista - Junho, 2010: Pra começar, em plena Copa de Futebol, na África do Sul, chega a notícia que abalou arquitetos, como a equipe do competente escritório Ruy Ohtake, escolhido a princípio para reformar o estádio do Morumbi para a Copa de 2014, no Brasil, além de torcedores paulistanos e frequentadores de botequins da região central de São Paulo, onde sobrevivo.

(ou seja)

por decisão do staff burocrático da Fifa, o histórico estádio do Morumbi, em São Paulo, não seria mais sede da abertura da Copa, em 2014, cuja organização já revela problemas de sintonia e atraso de seis meses no cronograma de obras, conforme alerta a mídia. Resta saber por quê?

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Cartão vermelho - Ao contrário do texto “Arquitetura e futebol: um jogo limpo”, publicado no Boletim 65 do IAB/SP, haveria atrás dessa decisão, fatores, interesses políticos, pessoais e financeiros, que extrapolam a questão arquitetônica. Até o presidente Lula, por sinal, se manifestou surpreso com a decisão da Federação Internacional de Futebol.

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Futebol? Futebol, que de acordo com os consagrados cronistas Nelson Rodrigues e João Saldanha, constitui “arte, paixão popular e nacional ” de uma população carente que vive na periferia. Onde, além de um a igreja ou capela, há sempre um campinho de futebol, conforme registrei na pesquisa “Cinema e futebol: uma história em dois campos”, menção honrosa de um concurso promovido pela antiga Embrafilme, nos anos 80.. Periferia ou subúrbio, vítimas, atualmente, da violência e das drogas, conforme alerta o grupo rap Racionais, em “sobrevivendo no Inferno”ou no clássico “Periferia é periferia em qualquer lugar”.

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No banco dos reservas - Um tema ou programa pouco explorado pelos profissionais de Arquitetura. Muitos dos quais permanecem no banco de reservas por ignorância do poder público, da inicitiva privada, da mídia especializada e das próprias comunidades da periferia, que continuam investindo toda sua energia no Carnaval ou no futebol, esquecendo-se da Arquitetura. Que lhes poderia proporcionar maior qualidade de vida espacial, habitacional e humana..

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Morumbi? Segundo o site Yahoo, a palavra vem do tupi-guarani e significa “morro ou colina verde”. Considerado um dos estádios particulares maiores do mundo, construído, nos anos 50, num antigo matagal, no bairro do mesmo nome que acabou se transformando num oásis imobiliário com a construção de mansões de alto padrão, mesmo convivendo com favelas, foi inaugurado no dia 2 de outubro de 1960, alguns meses depois da inauguração da nova capital Brasília, que mudou a escala da produção arquitetônica do país.

Imagem: foto aérea do Estádio do Morumbi
Fonte: http://imprensa.spturis.com



Show de bola etc.. Conforme registra o clássico “Arquitetura Moderna Paulistana”, de Alberto Xavier, Carlos Lemos e Eduardo Corona, a construção do estádio, projetado pelo mestre Vilanova Artigas e seu parceiro Carlos Cascaldi, em 1952, resultou de um concurso privado de Arquitetura.

Situado numa área de 154 mil m2, tem capacidade para abrigar mais de 100 mil torcedores. Que, por meio de rampas, próximas às vias laterais, antes que se falasse em acessibilidade, possibilitam rápido escoamento e mobilidade do público. Em contrapartida, a condição dos sanitários e estacionamentos continua lamentável. A mobilidade urbana? Sem comentários!

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Apesar disso, não podemos nos esquecer que esse “ gigante de concreto armado”, além de sediar jogos marcantes de campeonatos nacionais e paulistas, da Copa América e da Libertadores, foi palco de outros eventos musicais e religiosos.

A exemplo dos inesquecível “sermão do Morumbi”, em 1980, quando o papa João Paulo II, no finalzinho da ditadura militar, em meio ao grito da multidão “João, João, você é o nosso irmão”, erguendo os braços alongados, proclamou: “Trabalhadores, excluídos, vocês São Paulo”!.

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Além disso, foi palco de shows musicais inesquecíveis, como o da irreverente Madonna, do enigmático Michael Jackson, com seu thriller, que revolucionou a linguagem dos clips publicitários. Ou do Guns in´Roses (live & dangerous), do mágico Renato Russo (quatro estações), da Legião Urbana, e do roqueiro Bob Dylan, com seu eterno “for ever young”, além do grupo Metalica (welcome home). O Morumbi, inclusive, foi agendado para abrigar um show dos Beatles, que acabou não acontecendo devido à morte de John Lennon.

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Craques do traço -O projeto Morumbi, em síntese, na opinão dos autores do “Arquitetura moderna pauilistsana”, “veio propiciar aos arquitetos, graças à sua inusitada escala e emprego maciço do concreto armado, a oportunidade de expressarem sua linguagenm (revolucionária e renovadora), até então condicionada a construções de pequeno porte”.

Assim, devemos à competência e traço de muitos arquitetos, a elaboração de estádios e de outros complexos esportivos. Exemplos? O Serra Dourada, em Goiânia. projeto de Paulo Mendes (que já foi considerado o melhor estádio do país), o Fonte Nova, em Salvador, projetado por Diógenes Rebouças, o Pinheirão, em Curitiba, projeto assinado por Joel Ramalho, o Mineirão, em Belo Horizonte, projeto de Eduardo Mendes e Gaspar Garreto ou o Castelão, em Fortaleza, elaborado por uma equipe encabeçada pelo arq. Liberal de Castro.

Jogo aberto - A maquete da reforma do estádio descartada pela Fifa, inclusive, foi objeto de exposição e discussão durante a 8a Bienal de Arquitetura Internacional de São Paulo, em 2009, sob o tema “Ecos urbanos”.

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Súmula – A exemplo das anotações feitas pelo juíz , depois de uma partida de futebol, anotaria:

1) A lamentar: com certeza, os senhores da Fifa desconhecem todo esse background de um passado e de uma história, que não podem ficar de escanteio.

2) A elogiar : a observação do crítico Guilherme Wisnik, ao comentar numa entrevista publicada pelo blog ENTRE, da PUC do Rio: “A copa do Mundo de futebol e as Olímpidas são fatos gigantescamente importantes...(mas) ao que parece as decisões sobre o que será feito com todo o investimento estão acontecendo de maneira não pública, por debaixo dos panos...” Ou seja: sem transparência!

3) A enfatizar: segundo analistas, independente da Copa, o governo deveria investir em outras prioridades de um país com tantas carências sociais e estruturais na área da saúde, da habitação, do meio ambiente etc. *

Apesar disso, Wisnik admite: “é uma chance histórica que está sendo posta nas mãos do Brasil”, que se tornou, aos olhos do mundo, a “bola da vez”

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Resta-nos torcer para que não seja uma bola murcha Enquanto isso, vamos celebrar, conforrne

proclamou Renato Russo, da Legião Urbana,

a nossa ignorância... Já que estamos condenados, conforme a escritora Clarice Lispector, à esperança cada vez distante!

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* José Wolf é jornalista, co-fundador da Revista AU e atual editor do boletim do IAB-SP

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Concurso Inspetoria do CREA-PB - 2º lugar



MEMORIAL DESCRITIVO
O anteprojeto em questão, referente à instalação da Inspetoria do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Paraíba em Campina Grande, surge no contexto das construções sustentáveis, incorporando os vários conceitos de economia energética e reduzido dano ambiental, tanto em seu processo de execução como de utilização.
Sobre este tema entende-se que a correta arquitetura por si só já engloba conceitos de sustentabilidade quando se compromete com a otimização de seu desempenho em relação às atividades que vai abrigar, com a adequação estrutural às necessidades do edifício e a sua coerência visual correspondente ao tipo de uso, proporções dimensionais e entorno ao redor do qual se insere. Paralelo a isto, o desenvolvimento da tecnologia permite agregar, cada vez mais, novos recursos de cunho sustentável ao projeto de arquitetura. Diante desta perspectiva, a concepção desta proposta toma como ponto de partida a incorporação dos critérios de sustentabilidade aplicados à construção (princípios de eco-eficiência e conforto ambiental) às questões fundamentais da arquitetura referentes à funcionalidade, estabilidade e estética (utilitas, firmitas e venustas, segundo Vitrúvio).
Para tanto, parte-se da correta orientação do edifício no lote (eixo longitudinal no sentido Leste-Oeste) para assegurar-lhe um melhor rendimento bioclimático. Como conseqüência, a implantação da edificação na diagonal do terreno repercute no partido adotado, o qual tira proveito dos espaços livres criados adjacentes às maiores fachadas da edificação. Este, por sua vez, mostra-se como fator fundamental na valorização do caráter institucional no projeto, além de permitir uma inserção urbana inusitada no entorno imediato ao prédio.
Além dos desdobramentos relativos à implantação do edifício, outros princípios projetuais são levados em conta. É sabido que a inspetoria de Campina Grande apresentada um crescimento de 20% no volume de consultas por ano. Por esta razão faz-se necessário conceber a nova edificação de maneira a assegurar-lhe o critério de Expansibilidade, permitindo que seja ampliada evitando o surgimento de apêndices volumétricos. Como conseqüência imediata a esta questão, torna-se também necessário a Flexibilidade de seus ambientes, permitindo a reutilização dos mesmos sem a necessidade de reformas internas, reduzindo gastos e tempo de obra. Assim, o princípio da Contigüidade também se mostra indispensável, garantindo que não haja uma descontinuidade nos espaços destinados aos ambientes de trabalho.
Em resposta a esses critérios, principalmente ao da Expansibilidade, faz-se uso da estrutura metálica, permitindo agilidade, limpeza e reduzido custo às obras de ampliação.
Soma-se a tudo isso a utilização de recursos de captação de águas pluviais nas superfícies pavimentadas e do espelho d'água conduzidos para reservatórios de tratamento inferiores, e posterior utilização na manutenção do nível do espelho d'água e da reserva de incêndio, além da irrigação dos jardins elevados no térreo.
O tratamento e reaproveitamento de águas cinzas é feito individualmente em cada lavabo através do sistema da linha Rocca (bacia e pia acoplada W+W), evitando assim custos com instalações extras.
As águas negras são tratadas por reservatórios de decantação seqüenciais, e reaproveitadas para a irrigação subterrânea contínua dos jardins para o nível do meio subsolo.
A utilização racional da energia elétrica é viabilizada através do consumo misto que envolve a geração própria em sistemas de células fotovoltaicas e turbina eólica. Estes vão cenectados à rede pública através de medidores, os quais possibilitam o fornecimento do excedente de energia gerada no período diurno, financiando o recebimento da concessionária no período noturno ou de interrupções do sistema de geração.
O somatório de todas estas ações sustentáveis, seja de arquitetura ou de tecnologia empregada, contribuirá para a independência total da edificação, buscando uma proposta sadia ao ambiente, a si mesma e a seus usuários.


MACROCLIMA E IMPLANTAÇÃO

As condições bioclimáticas são determinantes na implantação do edifício no lote. Seu eixo longitudinal disposto no sentido Leste-Oeste garante que todos os ambientes de longa permanência encontrem-se com aberturas nas fachadas Norte-Sul, de permanente ventilação provinda tanto do sentido Sudeste como Nordeste, e aproveitamento da iluminação natural.
Tal implantação – inserção de um prisma de base retangular no sentido da diagonal do terreno também retangular – cria duas áreas livres opostas entre si, gerando a conseqüente conformação de dois espaços de convivência: um voltado para a rua, de caráter semi-público; outro junto aos limites laterais do terreno, ampliando o hall de acesso (exposição/eventos) ou somando-se ao uso diário para o lazer contemplativo. Ainda, ao mesmo tempo em que valorizam a proporção vertical da edificação, estabelece uma distância entre a edificação e a esquina, criando um passeio de aproximação a partir da rua até o acesso principal do edifício, contribuindo para a percepção do seu caráter institucional. Por fim, desempenha o papel de dotar os ambientes internos de conexão visual às áreas externas, tratadas no paisagismo, valorizando os elementos de amenização ambiental (espelho d'água e filtro vegetal).
O estacionamento para visitantes situa-se ao longo dos recuos do lote, enquanto os veículos de serviço/ funcionários encontra-se num pavimento semi enterrado, por onde ocorre também o acesso para os serviços em geral.

LOTE E CONTEXTO URBANO


O terreno disponibilizado é privilegiado por se encontrar num trecho da malha urbana situado entre duas grandes vias de circulação - Rua Oswaldo Cruz e Avenida Floriano Peixoto - próximo à área central da cidade, com seu entorno caracterizado pelo predomínio do uso residencial e serviço de bairro.
Além disso, revela uma vantagem em relação aos demais lotes do mesmo entorno por estar localizado na esquina das únicas vias desse trecho que não funciona como conexão direta entre aquelas duas de maior porte. Assim, viabiliza e valoriza a decisão projetual de criar um espaço livre diante da edificação, conferindo ao seu entorno um qualitativo urbano.





PARTIDO ARQUITETÔNICO


Considerando-se o perfil do terreno em desnível, optamos por sua regularização em um patamar elevado 1.50m da Rua professor Capibas, e o rebaixamento apenas de uma pequena porção para abrigar o estacionamento interno. A partir deste ponto, segue-se uma sequência de níveis articulados por uma caixa de circulação vertical. (1)
O volume construído, caracterizando-se inicialmente como um prisma de base retangular, é verticalizado em quatro pavimentos, sendo a última laje aproveitada para criação de um terraço pergulado, que suporta os equipamentos de geração de energia limpa e abriga um ambiente para lazer e eventos, com um apoio de copa e um mirante aberto para cidade.


Esta solução do partido deriva da setorização do programa apresentado em quatro grupos funcionais: A) Serviços: estacionamento, almoxarifado, área de serviço, depósito de material de limpeza, WC funcionários, triagem de lixo; B) Atendimento Público: recepção, WC público, Atendimento e espera, agência bancária e Mútua; C) Administração: secretaria, arquivo, diretoria, reuniões, fiscalização, arquivo; D) Cultural: hall de exposições/foyer e auditório. Assim, cada pavimento corresponde a um desses grupos. (2)

Através da verticalização e do recuo fixo permitido para a circulação vertical atribui-se ao projeto o critério de Expansibilidade, possível com o uso modulado e flexível da estrutura metálica, permitindo o desmonte da pégula técnica do pavimento cobertura e seu remonte, mantendo a integridade do coroamento proposto.
Os critérios de Flexibilidade e Contiguidade entre os recintos de trabalho também foram incorporados ao projeto a partir da divisão dos paviemntos em dois setores unidos pelo hall de acesso: o primeiro referente à torre que contém circulação vertical, lavabos e instalações prediais, e o segundo configurado como planta livre, onde são instalados os demais ambientes, separados por divisórias removíveis que permitem plena liberdade de layout. (3)


FUNCIONALIDADE
A dinâmica funcional da proposta objetiva a fluidez espacial e a continuidade dos acessos. Partindo do nível da rua, locamos os estacionamentos públicos nas laterais da esquina (sudeste e sudoeste) e o estacionamento privado em um meio subsolo (lateral nordeste). O acesso público foi locado na esquina diagonal sul-norte como uma pequena esplanada que cruza o jardim frontal e o hall de exposições até a praça de eventos no extremo da diagonal norte. O hall de exposições faz conecções com setor de atendimento (leste) e o bloco de escadas/elevadores (oeste) este fazendo as ligações com os demais pavimentos tipo.

ESTRUTURA
O sistema estrutural misto adotado, com pilares modulados em pares a cada 4,50 m ao longo do eixo leste/oeste, apóia vigas e lajes steel deck que avançam lateralmente em balanços de 1,00m para promover suporte ao sistema de esquadrias e brises que envolvem os ambientes de trabalho em todos os pavimentos tipo. Este conjunto estrutural é coroado com um pergulado com vão de 6,00m que pode desmontado para a inclusão de outros pavimentos tipo e remontado logo acima para suporte dos equipamentos e arremate formal do edifício.


VOLUMETRIA
O volume arquitetônico decorrente do partido adotado é constituído por um paralelepípedo transparente, composto por uma sucessão vertical de lâminas horizontais (lajes e brises) apoiadas nos pilares metálicos e nas duas torres que abrigam o elevador e os WCs, conferindo verticalidade ao conjunto. Para evidenciar ainda mais a leveza da composição recuamos as esquadrias de fechamento para o nível dos pilares no pavimento térreo e no terraço superior. Protegendo a fachada oeste locamos o volume das escadas apoiados em uma fina empena que permite a proteção da insolação poente e continua horizontalmente como pergulado no terraço superior.

MATERIAIS
A especificação adotada objetiva a otimização de recursos e a padronização dos pavimentos com o uso essencial de materiais que desempenham funções de vedação e revestimento. Os pisos são em concreto, lavado no exterior e polido no interior, as poucas paredes de alvenaria existentes recebem revestimento em massa hidrofugante texturizada, já os fechamentos em esquadrias/brises de alumínio e vidro promovem proteção solar e controle térmico natural às áreas de trabalho. Os tetos são compostos por painéis termoacusticos removíveis que permitem acesso aos sistemas de instalações que permeiam todos os pavimentos proporcionando total flexibilidade de uso.















Fachada Sul

Fachada Leste


Fachada Norte

Fachada Oeste


Corte 1

Corte 2

Corte 3

Detalhe

Croquis Proposta Anterior 01

Croquis Proposta Anterior 02

Croquis Proposta Anterior 03

Croquis Proposta Anterior 04




PROJETO CONCURSO NACIONAL P/ SEDE DA INSPETORIA DO CREA-PB EM CAMPINA GRANDE PB
PREMIAÇÃO SEGUNDO LUGAR
ARQUITETOS ANTÔNIO CLÁUDIO MASSA, ANTÔNIO FARIAS JR, KLEIMER MARTINS, MÁRCIO LUCENA, RAFAEL QUEIROZ, TADEU DE BRITO E THIAGO BEZERRA.
COLABORADORES ARNALDO PEREIRA JR E CIRO OTHON
LOCAL CAMPINA GRANDE PB
CROQUIS ANTÔNIO CLÁUDIO MASSA E RAFAEL QUEIROZ
MODELAGEM 3D CIRO OTHON
IMAGENS 3D ANTÔNIO FARIAS JR, ARNALDO PEREIRA JR E CIRO OTHON
ANO 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Concurso Inspetoria do CREA-PB - 1º Lugar

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Fiha técnica
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Coordenadora -- Rochelle Rizzotto Castro (Porto Alegre/RS);



Equipe -- Luciano Andrades, Silvio Machado, Andrés Gobba, Mauricio Lopez Franco, Matias Cabral, Alvaro Mendes, Ken Sei Fong, Emiliano Etchegaray, Aldo Lanzi, Belén Garcia, Gabriel Giambiastiani, Nicolas Rudolph, Sebastian Martinez;

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O mundo lê a arquitetura paraibana!

  Casa CG no 30-60 Cuaderno Latinoamericano de Arquitectura


Foto: Cacio Murilo
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Os arquitetos paraibanos Oliveira Júnior, Manoel Farias e Glauco Brito tiveram o privilégio de publicar uma de suas obras na conceituadíssima revista argentina 30-60 Cuadernos Latinoamericanos de Arquitectura (www.30-60.com.ar). A casa CG, já publicada aqui no ArqPB, evoca as tradições vernaculares da construção do nosrdeste incorporando-lhe novos materias como o aço inox.
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Esse tempero tecnológico e criativo sensibilizou os editores da 30-60 que convidou a equipe para figurar ao lado de um seleto grupo de arquitetos latinoamericanos como Emilio Canek Fernández (México), Miguel Rodrigo Mazuré (Peru), Rodrigo Aguilar (Chile), César Morón e Cinzia Antelo (Bolívia), Mauricio Rocha Iturbide (México) e Elisa Gerson (Argentina). Com certeza um privilégio e um reconhecimento internacional da qualidade dos projetos desenvolvidos pelos arquitetos paraibanos.
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Esta não foi a primeira vez que a obra do arquiteto Oliveira Júnior foi contemplada pela mídia especializada internacional. Em 2008 a Revista RD2, editada pelo Colégio de Arquitectos de Buenos Aires, publicou duas obras também em co-autoria com os colegas Manoel Farias e Glauco Brito. No ano de 2009 a editora Suiça Verlagshaus Braun quando reuniu 1000 projetos e obras no livro 1000 x Architecture of Americas inclui o Auto Shopping Cidade Empresarial de autoria de Oliveira Júnior, desenvolvido para cidade de Aparecida de Goiânia em Goiás.
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Já não é sem tempo da administração pública local, dos construtores e investidores perceberem que a revelia dos parcos recursos: O SANTO DE CASA TAMBÉM FAZ SEUS MILAGRES!!!





Oliveira Júnior é mestre em Engenharia Urbana pela UFPB e professor do Centro Universitário de João Pessoa - Unipê



Manoel Farias é mestrando em Arquitetura pela UFPB e professor da Facisa.



Glauco Brito é arquiteto pela UFPB.