sábado, 28 de maio de 2016

Casacadabra: livro de arquitetura para crianças é lançado no Catarse



Publicação apresenta uma viagem de descobertas por pequenos segredos da arquitetura, conhecendo dez casas por todo o mundo – quatro delas no Brasil

São Paulo, 13 de abril de 2016 – Com brincadeiras, interatividades e exercícios propostos para fazer em casa ou na escola, o livro Casacadabra, lançamento da Pistache Editorial, leva o leitor a descobrir segredos e detalhes da arquitetura, ao mesmo tempo em que percebe as casas como espaços lúdicos: uma casa redonda, um dragão que mora no telhado, ou a casa em cima da cachoeira.

Palavras a princípio complicadas – brise soleil, um pilotis ou uma estrutura em balanço – são explicadas de maneira simples e didática, e com ilustrações de Carolina Hernandes, designer e ilustradora formada pelo IED. A proposta do Casacadabra é ser leitura e também objeto de brincadeira e aprendizado, sempre estimulando a criança a pensar sobre sua casa e sua cidade, e desenvolver maneiras de ver o mundo à sua volta.

"Se o ensino de arquitetura começar pela criança, as cidades têm a chance de receber, no futuro, um olhar mais crítico e apurado de quem a constrói, na busca de melhores soluções urbanas", propõem Bianca Antunes e Simone Sayegh, idealizadoras do projeto e responsáveis pelo texto e edição. Bianca é jornalista e trabalha há 12 anos na difusão de arquitetura em mídia especializada, assim como Simone, que é arquiteta de formação.

A publicação traz dez casas construídas pelo mundo e assinadas por arquitetos famosos.  Do exterior, a Casa Batlló em Barcelona, de Gaudí, ou a Fallingwater, nos Estados Unidos, de Frank Lloyd Wright. Quatro projetos brasileiros têm destaque: a Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi, a Casa Bola, de Eduardo Longo, a casa Grelha, de FGMF, e um edifício cheio de casas: o Copan, de Oscar Niemeyer.

Porque um livro de arquitetura para crianças
As autoras partem da ideia de que as cidades serão mais justas e humanas quando a arquitetura e o urbanismo começarem a ser ensinados desde o princípio: nas aulas de ensino básico, fundamental, médio e não apenas nas salas de aula das faculdades de arquitetura. Nos livros para as crianças, e não apenas em artigos acadêmicos. "Acreditamos na educação para abrir os olhos das pessoas, desde cedo, para o lugar em que vivem. Casacadabra é um pequeno passo para essa transformação", dizem as autoras.

Hoje mais de 50% da população mundial mora em cidades (no Brasil, esse número sobe para 85%). A lógica das construções é algo que pode ser acessível a todos, mas hoje não é automaticamente visível. "Se quisermos cidades melhores, precisamos aprender os princípios da arquitetura desde cedo, aprender a ler a cidade, seus códigos ocultos", dizem.

A qualidade do espaço pode mudar comportamentos, melhorar a convivência entre as pessoas, aumentar percepções e a apropriação do próprio espaço, desde a pequena escala da casa. Alerta disso, a criança cresce e cria, também, a consciência crítica em relação à cidade.

Financiamento coletivo
Casacadabra é uma iniciativa pioneira no Brasil de trazer conteúdos específicos de arquitetura para o público infantil. O livro foi lançado dia 13 de abril na ferramenta de financiamento coletivo Catarse (catarse.me/casacadabra).

Há contrapartidas de 30 a 173 reais – que vão desde um agradecimento no site, passando pelo livro e recompensas como maquetes de papel da Casa de Vidro para recortar e montar, feitas especialmente para o projeto por Valéria e Roberto Fialho (Nave Arquitetos). Há outras contrapartidas especiais a partir de 1 mil reais.

A equipe também busca apoios e patrocínios para que não apenas a produção do livro seja financiada, mas também atividades educativas relacionadas ao Casacadabra, levando a publicação às ruas e gerando discussões.

"Somos uma editora independente e Casacadabra é nossa primeira publicação. A divulgação pelo Catarse nos ajuda a encontrar nossos leitores e a disseminar nossas ideias", contam as autoras. A aposta é que o financiamento colaborativo ajude a conquistar leitores, para que a publicação aconteça e possa gerar novas edições, que continuem tratando do tema urbano para o leitor infantil e infanto-juvenil.

As autoras
BIANCA ANTUNES é jornalista formada e mestre pela ECAUSP (2000 e 2008), pós-graduanda na Escola da Cidade (2015) e atua há 12 anos na difusão da arquitetura. É editora da revista AU – Arquitetura e Urbanismo (Editora PINI) desde 2009, e foi editora-assistente da mesma revista de 2004 a 2009. É autora de livros de arquitetura pela editora C4 e BEI, organizadora do livro Entrevistas (Editora PINI) e colaborou com o Dutch Culture/Ministério da Cultura da Holanda na atualização de um mapeamento cultural brasileiro na área de arquitetura (2015).

SIMONE SAYEGH é arquiteta formada pela FAUUSP (1995) e trabalha há 15 anos na difusão da arquitetura em revistas especializadas e sites para o público final, como revista AU – Arquitetura e Urbanismo (Editora PINI) e UOL. Seus textos constam em livros de arquitetura e livros técnicos.

Para a realização de Casacadabra, a Pistache Editorial conta com o trabalho de CAROLINA HERNANDES, responsável pelo projeto gráfico e pelas ilustrações. Carolina é designer e ilustradora formada pelo Istituto Europeo di Design (2014), cursou arquitetura e urbanismo na FAUUSP e é pós-graduanda em planejamento e produção de mídia impressa pelo Senai SP (2016).

O livro
Casacadabra apresenta dez casas pelo mundo: Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi (São Paulo, Brasil); Casa Bola, Eduardo Longo(São Paulo, Brasil); Edifício Copan, Oscar Niemeyer (São Paulo, Brasil); Casa Grelha, FGMF (Serra da Mantiqueira, Brasil); Casa Dymaxion, Buckminster Fuller (Estados Unidos); Fallingwater, Frank Lloyd Wright (Mill Run, Estados Unidos); Casa Batlló, Antoni Gaudí (Barcelona, Espanha); Bedzed, Bill Dunster (Londres, Inglaterra); Casa NA, Sou Fujimoto (Tóquio, Japão) e Quinta Monroy, Elemental (Iquique, Chile)

Páginas 80 páginas
Dimensão 21 cm x 21 cm
Texto Bianca Antunes, Simone Sayegh
Ilustração Carolina Hernandes
Editora independente Pistache Editorial (www.pistacheeditorial.com.br)
Lançamento setembro de 2016 (previsão)

Para participar do financiamento coletivo, acesse: catarse.me/casacadabra

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Site: www.pistacheeditorial.com.br
Facebook: facebook.com/livrocasacadabra
Catarse: catarse.me/casacadabra

Contatos para entrevistas:
Bianca Antunes
antunes.bia@gmail.com
11 98387 8863

Simone Sayegh
sisayegh@uol.com.br
11 99734 7704

A NOVA GERAÇÃO E A REINVENÇÃO DO MERCADO

CAIXINHA DE UM METRO CÚBICO
Denise Cazé e Déborah Kyvia
Arquitetas Déborah Kyvia e Denise Cazé

Cursamos arquitetura e urbanismo, uma das carreiras que mais nos apresentam possibilidades profissionais. Independente da grade de nossas faculdades, de termos ou não nos aprofundado em determinados assuntos, sabemos da existência de uma infinidade de caminhos: projeto de arquitetura, design, paisagismo, urbanismo, história, pesquisa, construção, cenografia... Ufa!No princípio, somos expostos a um universo novo e encantador, onde tudo é possível, tudo gira em torno da criação, da liberdade, da expressão. Depois, somos moldados pela realidade, pelos poréns, pelos caminhos mais fáceis. Ao final, saímos da universidade com as nossas “caixinhas de um metro cúbico” e fazemos delas as nossas zonas de conforto. Juntamo-nos a centenas de outras caixinhas como as nossas e ficamos ali; procurando que alguém olhe pra nós. Mas como, se minha caixa é igual às outras? Como me destacar? Ah, joga aí um acabamento diferente!Nãaaao! Bem, não só isso. Acho que devemos mesmo é romper esses limites, sair, nos mostrar, arriscar, enxergar além, ver quem está do nosso lado, buscar parcerias, conversar, criar, inovar.A ideia aqui, não é, de modo algum, desmerecer o segmento mais numeroso da nossa classe: o dos profissionais especializados em projeto de arquitetura. É apenas para olharmos para outras possibilidades ou mesmo perceber, por meio de novas lentes, aquilo que já conhecemos.Exposto isso, venho apresentar a forma que eu e Déborah Kyvia encontramos para sair da caixa: A Levante Arquitetura. 

Percebemos uma lacuna no mercado – referente a serviços de extrema importância para arquitetos, engenheiros, construtoras e clientes de maneira geral – e decidimos preenchê-la. Observando o extenso conjunto de atribuições que o arquiteto possui e pensando na necessidade de adequação aos curtos prazos, criamos uma empresa de prestação de serviços de arquitetura, mas que não envolve projeto arquitetônico. Trabalhamos com as built (como construído), compatibilização de projetos e levantamento. As construtoras precisam, cada vez mais, de projetos compatibilizados para evitar retrabalho e perda de tempo e material na obra, além do as built das grandes edificações, que, muitas vezes, sofrem modificações no momento da execução. O levantamento arquitetônico é importante quando é necessário saber a situação atual de uma edificação, seja para um projeto de reforma, em processos de regularização de imóvel perante órgãos fiscalizadores, ou para cadastro de uma construção e obras em áreas de patrimônio histórico, já que, muitas vezes, os proprietários não possuem o projeto original.Algumas pessoas ainda tem em mente que a terceirização é uma alternativa cara, porém, se pensarmos de forma ampla, economiza-se em energia e custos com funcionários e, na maioria das vezes, ganha-se em qualidade. Além disso, a divisão de tarefas gera a otimização do tempo, tempo este que vale dinheiro, dinheiro este que, hoje em dia, está em falta. 

E você? O que tem de novo para apresentar? Vamos, vamos juntos!  
levantearquitetura@gmail.com 
(83) 9 9985-4146 - Déborah 
(83) 9 9657-5551 - Denise